Em Mato Grosso, quem está à procura de trabalho não
encontra portas fechadas. Mais uma vez o Estado confirma seu protagonismo
econômico ao registrar a menor taxa média anual de desocupação do Brasil em
2024, com apenas 2,6%, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), divulgados na última sexta-feira (14.2).
Mato Grosso se mantém na liderança nacional ao lado de
Santa Catarina (2,9%) e Rondônia (3,3%), formando o trio de Estados com os
melhores índices de empregabilidade do país.
No Brasil, a taxa de desocupação foi de 6,6%, onde os
Estados com maior percentual de desocupados são Bahia (10,8%), Pernambuco
(10,8%) e Distrito Federal (9,6%).
O desempenho de Mato Grosso reflete a força de uma
economia diversificada, com destaque para os setores do agronegócio, comércio,
transporte e logística, que continuam impulsionando o mercado de trabalho e
gerando oportunidades.
Além de ter a menor taxa de desemprego do país, Mato
Grosso também apresentou um excelente resultado no nível de ocupação, atingindo
68,4%, o maior percentual nacional, seguido por Santa Catarina (67,0%) e Goiás
(65,3%). Esse índice indica a proporção de pessoas ocupadas dentro da população
com 14 anos ou mais de idade.
São consideradas pessoas ocupadas aquelas que estão
empregadas com ou sem carteira assinada, funcionários públicos, trabalhadores
por conta própria, empregadores, trabalhadores domésticos e os trabalhadores
familiares auxiliares (pessoas que ajudam no trabalho de familiares sem
remuneração).
Outro ponto positivo foi a baixa taxa de subutilização da
força de trabalho, que ficou em 7,7%, colocando Mato Grosso entre os três
Estados com os melhores resultados neste indicador, ao lado de Santa Catarina
(5,5%) e Rondônia (7,0%). Esse índice considera pessoas que gostariam de
trabalhar mais horas ou que estão subocupadas.
Em termos de remuneração, Mato Grosso também se
sobressai. O rendimento real habitual médio chegou a R$ 3.510, acima da média
nacional de R$ 3.225. Esse desempenho reforça a qualidade das ocupações geradas
e o fortalecimento do poder de compra da população mato-grossense.
O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico,
César Miranda, disse que o resultado já é esperado, pois Mato Grosso vem há
anos na contramão do país, em termos de empregabilidade, numa situação de pleno
emprego. Os desafios agora são de atrair mão de obra qualificada para o Estado.
“O desempenho excepcional de Mato Grosso não é novidade.
O fortalecimento do mercado formal e os investimentos em infraestrutura têm
atraído novas empresas, gerando mais postos de trabalho e dinamizando a economia
local. Nosso Estado é o motor econômico do Brasil, liderando em indicadores de
emprego e qualidade de vida. A manutenção da menor taxa de desemprego do país é
resultado de um ambiente econômico robusto e diversificado, que oferece
oportunidades e melhora as condições de vida da população. O estado segue como
exemplo nacional de crescimento sustentável e desenvolvimento econômico”,
pontuou.