Seis turistas e um guia de turismo foram detidos, neste
sábado (1°), suspeitos de invadirem a Gruta da Lagoa Azul, em Nobres, a 151 km
de Cuiabá, que está interditada desde 2002 devido à degradação da área.
O 1° tenente da Polícia Militar, Renan de Oliveira Ishi,
informou que quatro turistas foram até o local acompanhados de um guia, que
cobrou R$ 200 por pessoa para realizar o passeio, enquanto os outros dois
turistas foram por conta própria até o local.
Conforme o boletim de ocorrência, a prisão dos suspeitos
no local foi deflagrada em conjunto com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente
(Sema-MT). A polícia informou que a presença dos visitantes no local teria
causado danos diretos à unidade de conservação, colocando em risco espécies de
peixes em extinção e alterando a coloração das águas.
Os suspeitos foram conduzidos à Delegacia de Nobres, onde
devem prestar depoimento. O caso é investigado pela Polícia Civil.
Em março de 2024, diversas denúncias foram registradas
contras guias clandestinos por promoverem passeios irreulares na gruta, sem
informar os turistas sobre a proibição. Na época, valor da visita chegava a
custar R$ 250 por pessoa. Em 2023, o jogador Deyverson, e a esposa dele, também
visitaram a gruta. À época, o jogador compartilhou fotos do passeio romântico
nas redes sociais.
Outra invasão
Há um mês, treze turistas e dois guias foram notificados
pela fiscalização ambiental após entrarem na Gruta da Lagoa Azul ilegalmente,
em Nobres, a 151 km de Cuiabá. A gruta está interditada desde 2002 devido à
degradação da área.
De acordo com a gerência regional do Parque Estadual
Lagoa Azul, o grupo de visitantes foi encontrado enquanto os agentes da unidade
realizavam uma fiscalização de rotina na gruta. Aos agentes, os turistas
alegaram estar realizando turismo sob a orientação de guias locais.
Devido à situação, os turistas e guias foram notificados.
Além disso, um boletim de ocorrência foi registrado relatando a visitação
ilegal. A gerência do parque informou que a ação reflete o “aumento da
fiscalização na região, que tem como objetivo coibir a frequente visitação
irregular à Lagoa Azul”.
As autoridades responsáveis pela notificação pediram aos
moradores e turistas que respeitem as restrições de acesso e aguardem a
conclusão das obras.