A Secretaria de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz-MT) deu um
passo importante para garantir que as políticas públicas levem em consideração
as necessidades das mulheres. No dia 27 de fevereiro, foi publicada a portaria
que institui o Grupo de Trabalho Permanente do Orçamento Temático e Sensível a
Gênero (GTP-OTSG), que já está em atividade e trabalha na entrega do relatório
anual “A Mulher no Orçamento 2024/2025”.
Dentre os projetos, também está sendo elaborado o Painel
de Orçamentos Temáticos, que disponibilizará informações sobre a programação e
execução orçamentária, além de participações das reuniões e eventos da Rede
Orçamento Mulher, grupo de trabalho instituído pela Câmara dos Deputados.
Segundo o secretário de Fazenda, Rogério Gallo, o fortalecimento da governança
orçamentária com foco em gênero é um passo essencial para garantir que as
políticas públicas atendam de forma equilibrada às necessidades da sociedade.
“Garantir um orçamento mais sensível às questões de
gênero significa distribuir os recursos de forma justa, criando oportunidades
para que as mulheres tenham mais acesso à educação, saúde, segurança e trabalho
digno. Além disso, a participação feminina no planejamento orçamentário é
fundamental para que as decisões sejam mais representativas e atendam às reais
necessidades da sociedade”, enfatizou.
O secretário adjunto do Orçamento Estadual, Ricardo
Capistrano, explicou que a criação do grupo atende às diretrizes da Lei Federal
nº 14.899/2024, que fortalece o enfrentamento da violência contra a mulher.
“Um avanço importante, que reforça o protagonismo
feminino e subsidia a estruturação e execução das políticas públicas pelos
órgãos estaduais direcionadas às mulheres mato-grossenses, com ênfase nas
iniciativas conduzidas pela Setasc sob a liderança da primeira-dama do Estado,
Virginia Mendes”, ressaltou.
A insituição do grupo ocorre em um momento simbólico, já
que em março é o mês em que se celebra o Dia Internacional da Mulher. A
iniciativa reforça o compromisso da Sefaz em garantir que as políticas públicas
promovam mais igualdade e beneficiem diretamente a população feminina.
Além de ter como objetivo analisar como as políticas
públicas estaduais, e os seus respectivos gastos, impactam homens e mulheres de
forma diferente e proporcionam estratégias para reduzir desigualdades. Isso
significa, por exemplo, garantir que os recursos sejam destinados a áreas
essenciais, como combate à violência doméstica, acesso à saúde e incentivo à
independência financeira das mulheres.
O grupo também será responsável por elaborar relatórios,
capacitar servidores e ações articuladas com outros órgãos públicos e entidades
da sociedade civil.