A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) aprovou
parecer favorável ao projeto de resolução que cria o programa ALMT Fiscaliza,
com o intuito de qualificar o papel fiscalizador das comissões da Assembleia
Legislativa de Mato Grosso (ALMT) e aprimorar a avaliação de políticas
públicas. O parecer do PR 92/2025 foi aprovado durante reunião ordinária
realizada na tarde desta terça-feira (11).
De autoria da Mesa Diretora, o ALMT Fiscaliza prevê a
estruturação do Poder Legislativo para dar suporte aos deputados na
fiscalização. De acordo com o presidente da CCJR, deputado Eduardo Botelho
(União), a iniciativa é de extrema importância porque dará condições para que a
Assembleia exerça uma de suas prerrogativas, que é justamente a de fiscalizar.
“Fiscalização é uma das funções mais importantes do Poder
Legislativo, tanto que o Tribunal de Contas é um órgão auxiliar da Assembleia,
justamente para subsidiar com informações. Com essa resolução, vamos criar uma
estrutura permanente que vai dar condições para os deputados cumprirem o papel
fiscalizador”, afirmou Eduardo Botelho.
De acordo com Botelho, serão criadas condições para a
identificação de indicadores, estudos técnicos ou outros tipos de dados que
permitam o acompanhamento das políticas públicas estaduais relacionadas ao tema
escolhido. Também está prevista no projeto a realização de reuniões, visitas,
audiências públicas, processos participativos para a escuta da população e de
especialistas, convocação e convite de autoridades públicas e outros meios que
a comissão entender interessante para o propósito.
Vetos – Durante a terceira reunião ordinária realizada pela
CCJR, foram apreciados 14 vetos do Poder Executivo e todos tiveram o parecer
pela derrubada aprovado. Entre os projetos vetados pelo Governo do Estado, está
o Projeto de Lei (PL) 16/2023, de
autoria dos deputados Eduardo Botelho e Dr. Eugênio (PSB), e que dispõe sobre a
gratuidade do traslado intermunicipal de cadáveres ou restos mortais humanos
por óbitos de pacientes regulados para tratamento fora de domicílio.
Segundo Botelho, a maioria dos pacientes regulados pela
Central de Regulação do Estado de Mato Grosso para tratamento em outros
municípios é carente e muitas vezes a família não tem condições de arcar com os
custos para trazer seus entes queridos para serem velados e enterrados em seus
municípios.
O parecer pela derrubada do projeto será apreciado em
Plenário e, caso seja aprovado, vai ao expediente.