Na manhã de ontem, segunda-feira, 24 de março, o prefeito
de Alta Floresta, Chico Gamba, acompanhado do vice-prefeito e secretário de
Governo, Gestão e Planejamento, Robson Quintino, da secretária de Educação,
Lucinéia Martins de Matos Mazzoni, e a superintendente de Educação, Irene
Duarte, esclareceu informações divulgadas de forma equivocada em portais de
notícias.
"Uma reportagem divulgou informações dizendo que
havia divergência de informações nos índices da nossa educação, mas, na
verdade, foi um erro na própria reportagem. Reafirmamos que não há divergência.
Uma informação divulgada se refere a um dado antigo, uma avaliação realizada a
cada dois anos pelo Saeb", apontou o prefeito.
Os números indicados na publicação do Portal G1
referem-se ao período de 2023, divulgados em 2024, e reflete ao período
pandêmico. Por se tratar de um período de pandemia, não houve avaliação na rede
pública de ensino, e foi realizado apenas na rede particular de forma amostral.
É importante ressaltar que Alta Floresta avançou
significativamente na Educação desde 2021, pois os dados da alfabetização eram
de 35%. Mesmo no período pós-pandemia, por meio do Método IntraAct Brasil, os
índices de alfabetização estão em curva ascendente, um trabalho de muita
dedicação realizado pela Secretaria Municipal de Educação e as escolas da rede
por intermédio de seus professores e equipes gestoras "Infelizmente,
há uma politização desse tema, e isso não pode ocorrer. Estamos falando do
futuro das nossas crianças, e não cabe politização nesse contexto",
alertou o prefeito.
Além dos avanços alcançados pela Rede Municipal de
Educação, houve um progresso expressivo nos trabalhos da Diretoria Regional de
Educação (DRE), polo Alta Floresta. De acordo com avaliação da Secretaria de
Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc), a DRE de Alta Floresta também tem se
destacado, sendo, inclusive, considerada a melhor em um total de 15, em recente
avaliação da Seduc.
Durante a coletiva, o vice-prefeito e secretário Robson
Quintino ressaltou que há discussões naturais sobre os métodos analíticos e
sintéticos, mas é incorreto questionar números que não refletem a realidade.
Por exemplo, um dos dados utilizados na reportagem do Portal G1 refere-se ao
ano de 2023, período em que não houve avaliação da Rede Municipal, apenas da
Rede Particular de Ensino de forma amostral.
Quintino também destacou o avanço do estado de Mato
Grosso, que subiu do 22º para o 8º lugar nos índices de desenvolvimento da
Educação. "Estado e Município avançamos juntos. Hoje, caminhamos lado a
lado", comemorou.
Para concretizar esses avanços, algumas estratégias foram
implementadas, como a hora-atividade e a figura do professor articulador.
“Essas estratégias nos permitiram identificar os alunos com maiores
dificuldades e oferecer suporte específico para cada um deles”, explicou.
A secretária de Educação, Lucinéia Mazzoni, destacou que,
diante dos resultados alcançados, não é justo colocar em dúvida o trabalho dos
professores. "Causar esse tumulto junto aos professores é injusto. Eles
vêm se dedicando e fazendo a diferença em sala de aula", criticou.
Para Lucinéia, esse é um momento de apoio aos
profissionais da Educação. "Quero expressar minha solidariedade aos
professores, que estão fazendo a diferença no cotidiano das nossas escolas.
Eles estão se esforçando muito", declarou.
Ela também lamentou a repercussão negativa da reportagem.
"Quando vemos uma matéria como essa, que gera conflito de informações e
tenta diminuir nossos índices, isso é muito triste. Nossos resultados são
reais, e estamos sendo convidados a compartilhar nosso trabalho com outros
municípios e estados", afirmou.
Diante desses fatos, fica o alerta: é preciso cuidado ao
utilizar informações. A fonte deve ser confiável e muito bem interpretada. Não
há espaço para retrocessos, apenas para evoluções.