O Corpo de Bombeiros Militar realizou uma reunião com o
presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Alta Floresta, Alex
Cavalheiro, para discutir ações que incentivem empresas, comércios e
instituições a adequarem suas edificações às normas de segurança contra
incêndio e pânico.
O foco da iniciativa é orientar proprietários de edificações
de pequeno e médio porte sobre a obtenção do Certificado de Segurança contra
Incêndio e Pânico, documento essencial para garantir a conformidade das
construções com as normas de segurança. O certificado pode ser solicitado de
forma prática e acessível pelo site do CBMMT.
Visitas e orientações
Como parte das ações, edificações com menos de 750m² estão recebendo visitas de
bombeiros militares, que fornecem orientações sobre medidas de segurança
obrigatórias, como saídas de emergência, sinalização, iluminação de emergência
e instalação de extintores apropriados.
Além disso, foram criados adesivos com QR Codes que
redirecionam para uma cartilha digital. Essa cartilha traz informações
detalhadas sobre os requisitos de segurança, promovendo uma abordagem
sustentável e acessível. Os adesivos estão sendo afixados em locais públicos e
privados com grande fluxo de pessoas.
Esclarecimento e fiscalização
Segundo Alex Cavalheiro, o momento inicial é focado na conscientização e
orientação. “A intenção é esclarecer as etapas e os requisitos, mostrando a
importância de uma edificação que segue as normas de segurança. Isso incentiva
mais pessoas a buscarem o certificado”, explicou.
No entanto, a fiscalização deve evoluir gradualmente. “Num
segundo momento, quem não tiver o alvará será notificado com prazo para
regularização. Depois disso, poderá haver aplicação de multas. O custo do
alvará é de R$ 70 por ano, um valor acessível para garantir a segurança de
todos”, acrescentou o presidente da CDL.
A expectativa é que, até 2025, a exigência do certificado
seja ampliada, abrangendo todos os estabelecimentos. A iniciativa busca
prevenir acidentes e promover ambientes mais seguros para trabalhadores e
clientes em Alta Floresta.