Nos próximos meses, os serviços públicos de saúde de todo o país e organizações da sociedade civil parceiras do Ministério da Saúde receberão o autoteste de HIV em nova embalagem, menor e discreta. A atualização visa ampliar o diagnóstico da infecção, garantindo o tratamento no tempo certo, e consequentemente eliminando a transmissão.
O autoteste para HIV tem distribuição gratuita em todo o
território nacional e as unidades onde há distribuição podem ser consultadas pela internet. O exame é de fácil uso e pode
ser realizado pela própria pessoa no momento e local que preferir, com a mesma
facilidade de outros testes rápidos.
A nova embalagem também traz uma tarja vermelha indicando
que sua venda é proibida e o número gratuito de suporte do fornecedor, com
funcionamento 24 horas por dia, sete dias por semana.
O exame é de fácil uso e pode ser realizado pela própria
pessoa no momento e local que preferir, com a mesma facilidade de outros testes
rápidos.
A nova embalagem também traz uma tarja vermelha indicando
que sua venda é proibida e o número gratuito de suporte do fornecedor, com
funcionamento 24 horas por dia, sete dias por semana.
O exame utiliza amostra de fluido oral e seu resultado é
obtido em 20 minutos. Cada embalagem contém um tubo com solução diluente, um
swab (espécie de cotonete) para coleta da amostra, um cartão de resultado, uma
tira-teste que indicará o resultado, um guia do usuário e um cartão com
instruções, além de um saco para descarte. Antes de testar, é necessário ficar
30 minutos sem beber, comer, fumar ou fazer higiene oral. As instruções
completas de uso estão no guia do usuário e também estão disponíveis em vídeo,
na internet.
O autoteste é recomendado pelo Ministério da Saúde às
pessoas expostas ao risco de contágio por relação sexual desprotegida,
inclusive rompimento de camisinha; violência sexual; e acidente de trabalho com
objetos perfurocortantes. Em caso de resultado positivo, o autoteste não é
considerado um diagnóstico definitivo, ainda sendo necessários exames
complementares para confirmação da infecção e início da profilaxia
pós-exposição (PrEP), que podem ser realizadas no próprio Sistema Único de
Saúde (SUS).
De acordo com os últimos dados do ministério, até 2023
foram distribuídos mais de 182 mil autotestes no país. Desse total, 37% foram
direcionados para uso em Prep no próprio sistema de saúde e 27% foram retirados
para uso individual.
“Simplificar o processo de testagem e torná-lo mais
acessível e menos intimidador são formas de quebrar barreiras e tornar a
resposta ao HIV mais eficaz e inclusiva”, conclui o diretor do Departamento de
HIV, Aids Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis,
Draurio Barreira.